segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Fotos da Atividade 4.2 - Projeto "A Galinha Ruiva"

Relato sobre o desenvolvimento do Projeto Atividade 4.2

Caros colegas, Foi gratificante o desenvolvimento da atividade 4.2 do Curso do PROINFO com os alunos do Centro de Ensino Especial 01 de Santa Maria, no turno vespertino. Os alunos são atendidos em turmas de Transtorno Global do Desenvolvimento - TGD, Deficiência Intelectual - DI e Deficiências Múltiplas – DMu. Eles assistiram ao vídeo da história Galinha Ruiva, depois as professoras Regiane Braga e Vânia Lúcia representaram a história onde a interação e participação dos alunos foi satisfatória. Os alunos fizeram parte do elenco vestidos com fantasias dos personagens que aparecem na história, e o fizeram com muito entusiasmo do início ao fim da história. O evento foi fotografado, filmado e postado no BLOG do CEE 01 de Santa Maria, bem como nos nossos BLOGS. A gente espera ter alcançado o objetivo da atividade e que o caro professor José e os diletos colegas do Curso do PROINFO Turma "U" se agradem do nosso singelo trabalho. Um trabalho singelo, mas desenvolvido com muita seriedade e carinho! Bjs e Até a Próxima... Profª Regiane Braga e Profª Vânia Lúcia

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Projeto: "A Galinha Ruiva

A Galinha Ruiva

Projeto: "A Glinha Ruiva"

PROINFO TURMA: “U” 2012 Santa Maria - DF Terça-feira: Matutino Professor: José Cursistas: Regiane Fernandes Braga e Vânia Lúcia de Souza Oliveira PROJETO TEMA: A GALINHA RUIVA SÉRIE A QUE SE DESTINA: EDUCAÇÃO INFANTIL DURAÇÃO: 2 AULAS Justificativa: A criança na Educação Infantil encontra-se na fase de sua pré-leitura, que é um período preparatório para a fase de leitura. Nessa fase as crianças aprendem e desenvolvem capacidades e habilidades de sua linguagem oral, construção dos símbolos e também o desenvolvimento de sua percepção onde permitem a relação de suas palavras com as imagens. Nessa fase os interesses da criança estão voltados para imagens e o mais importante: as histórias devem ser curtas, para que as crianças não se distraem durante as mesmas. O interesse das crianças são por livros com muitas imagens e pouca escrita, onde se permite a descoberta da linguagem visual muito antes da verbal. Objetivo geral: O que o aluno poderá aprender com esta aula: - Analisar e julgar a atitude da personagem central de uma história infantil quanto ao que é certo e o que é errado. - Comparar as suas análises e julgamentos realizados sobre a ação da personagem da história com as dos colegas de sala de aula. - Perceber a diversidade de opiniões referentes à análise e julgamento de atitudes, tendo em vista os dilemas morais. Objetivos específicos - Estimular a criatividade, a imaginação e a fantasia. - Exteriorizar emoções e sentimentos. - Expressar ideias e opiniões com espontaneidade. - Incentivar o trabalho coletivo. - Ampliar e explorar o vocabulário. - Contribuir para a organização do pensamento. - Contribuir para o desenvolvimento da linguagem oral. - Promover a socialização e o entrosamento. - Desenvolver a leitura para crianças ainda não alfabetizadas; - Incentivar a leitura simbólica e visual de forma lúdica; - Desenvolver e despertar o gosto pela leitura e o desenvolvimentos das histórias com inicio, meio e fim; - Proporcionar um ambiente integrador e estimulador onde a criança será o papel principal no desenvolvimento de sua oralidade; Conteúdos trabalhados: - Criatividade, imaginação, coordenação motora e interesse pela leitura. Estratégias / Procedimentos - O professor deverá convidar os alunos para assistir a um vídeo sobre a história infantil: “A Galinha Ruiva.” - Conversar sobre a história ressaltando a importância da amizade e cooperação. - Falar sobre as personagens da história: A galinha, o pato, o gato, o cão. O que eles falaram para a galinha? Eles ajudaram a galinha? Quem ajudou a galinha? Materiais necessários: - Slides com a história: A Galinha Ruiva - Livro da história: A Galinha Ruiva - Lápis de cor, giz de cera e canetinha; - Folhas de papel A4; - Vídeo: A Galinha Ruiva - http://www.youtube.com/watch?v=hUpWIPsPA-w Avaliação: A avaliação ocorrerá durante a aula partindo da observação direta de atitudes e participação das crianças durante a apresentação da história e as atividades proporcionadas pelo professor. Atividades: 1- Vamos colorir e montar a história na sequencia dos acontecimentos.
2- Que legal! Vamos montar um quebra-cabeça? Primeiro vamos pintar e deixar a Galinha Ruiva bem bonita!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O que é Poesia?

Você já se perguntou sobre o que é Poesia? P O E S I A ! Poesia é tudo aquilo que você enxerga como poesia. Para alguns essas letras maiúsculas são apenas letras, para outros é um recurso de expressividade. Sim, Poesia tem a ver com Estilo. E Estilo cada um tem o seu. Estilo tem a ver com a emoção, com o apelo sensorial transmitido por meio das palavras. Palavras que se tornam uma coisa viva, palavras que choram e que riem. A Poesia nasce da alma, da inspiração. Há quem diga que seja “transpiração” e não “inspiração”, mas sem esta o que seria? Um amontoado de palavras? Não. A Poesia é altamente expressiva, e não apenas vocábulos, seu sentido transcende ao do signo significante. Até mesmo João Cabral de Melo Neto, primo de Manuel Bandeira, precisava de uma inspiração e a inspiração dele era a folha branca. Ele escrevia numa folha branca e, quando ficou cego, não mais conseguia escrever e nem ao menos ditar os poemas. Cada artista, tem a sua inspiração. Uns precisam do sentimento, das experiências, das dores, das imagens e outros da folha branca! Vejamos o Haikai, por exemplo, um poema haikai sem uma imagem não é nada, não é haikai. Para pertecer a esta classificação precisa ser “inspirado” numa imagem. Mas você pode me perguntar: E a técnica? E os sonetos decassílabos de Camões? Oras! A técnica é adquirida, é o estudo, é o esmero, é o esforço, mas a técnica não “vive” sozinha. De nada adiantaria ecsrever um poema com “n” técnicas sem o sabor da inspiração. De onde vem os temas? Da inspiração! Primeiro, rascunha-se, anota-se, depois a técnica entra em questão. Se for o desejo do poeta, é claro. Há alguns que não revisam suas obras, para não lhes tirar o gosto profundo… Paula Cristina http://movimentoculturalgaia.wordpress.com/2009/10/03/o-que-e-poesia/

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Moça, me dá uma rosa!




Poema de Mário Barreto França, do livroPrimícias da Minha Seara


(adaptação em versos de um conto radiofonizado, de autor não identificado)


Era um triste contraste aquele, distinguido Numa encosta escarpada e num vale florido: Lá no morro, o barraco ao vento se inclinava;
No vale, um palacete, entanto, se enfeitava
De rosas, de jasmins, de pássaros joviais
Que adejavam, cantando, os lindos roseirais...

O barraco de zinco e o bangalô de pedra
- Onde a miséria mora e onde a fartura medra –
Eram naquela parte estreita da paisagem
Antônimos cruéis que, na louca voragem
Da vida singular, excêntrica ou profana,
Confundem na incerteza a indagação humana...

Qual a causa que leva um dia a Onipotência
A dar rumo diverso a cada uma existência,
Que às vezes se coloca em destaque chocante,
Como revolta muda ou protesto gritante?

Por que, sem ter noção ainda do pecado,
Há de nascer alguém surdo, cego, aleijado?
Por que será, meu Deus, que, pobre e sofredor,
Se arrasta, muita vez, quem só pratica o amor?
E o eco repercute, ao longe, os brados meus:
- Para ser manifesta a grandeza de Deus!

No casebre de zinco, um garoto pretinho
Vivia a contemplar das palhas do seu ninho,
Lá embaixo, ao sopé do morro proletário,
O formoso jardim do seu sonho diário
Que, à sua alma infantil de ingênuo espectador,
Representava o céu numa festa de flor.

Numa certa manhã de ensolarado brilho,
O garoto desceu do morro, maltrapilho,
E ficou enlevado, a contemplar, assim,
O viço tropical de tão belo jardim...

Como era tudo ali cromático e festivo!

Porém aquela flor, de rubro muito vivo,
Exercia sobre ele uma fascinação,
Que a mundos irreais sua imaginação
Levava a percorrer em vôos de magia,
Nas asas alvi-azuis de sua fantasia...

E, nesse doce enlevo, angélico semblante
Ele descortinou, olhando-o fascinante,
No veludo-cristal da corola formosa
Daquela rubra flor, daquela linda rosa...
E, a seu ávido olhar, a aparição amada
- Anjo, deusa ou visão de algum conto de fada
Saiu da inspiração de um sonho rosicler,
Para se revelar simplesmente mulher:
Jovem, de olhos azuis e loira cabeleira
- Nova Branca-de-Neve ou Gata Borralheira...
E por isso ensaiou um pedido inocente:
- Moça, me dá uma rosa, uma rosa somente!...
Mas a jovem falou com desprezo invulgar:
- Vá embora daí! Não torne a importunar!

O garoto ficou ainda um pouco parado;
Depois, triste, baixou os olhos, humilhado,
E saiu arrastando os pés, devagarinho,
Pela esteira sem luz do seu pobre caminho.
Como lhe pareceu tão mau o injusto o mundo;
Sufocou na garganta um soluço profundo,
Numa interrogação que ficou sem resposta:
- Por que, por que de mim essa moça não gosta?
Por que ao desgraçado aqui se nega tudo,
Até mesmo uma rosa? ... Uma rosa?!...
                                                          Contudo
Tão pouco ele queria! E esse pouco, entretanto,
Lhe negavam sem dó, para aumentar-lhe o pranto...

O mundo é sempre assim: esconde a mão ao pobre,
Para fartar na orgia os caprichos do nobre!

No outro dia, bem cedo, às grades do jardim,
O garoto de novo estava a olhá-lo, assim:
Na ânsia de retratar na alma sentimental
O quadro multicor daquele roseiral,
Para poder sentir, dentro da própria vida,
O sonho irrealizado, a glória inatingida...

Quando a jovem surgiu de novo, entre os canteiros,
Seus olhos outra vez brilharam prazenteiros,
E cheio de esperança, à jovem tão formosa,
Com ternura pediu: - Moça, me dá uma rosa!

Agastada, porém, com o pedido insistente,
A jovem lhe negou o esperado presente:
- Vá embora daí, se não eu chamo um guarda!...
Temendo a intervenção enérgica da farda,
O pretinho correu em direção ao morro,
Lançando ao ar parado um grito de socorro,
Que não achou, naquela esplêndida manhã,
Qualquer repercussão na piedade cristã...

O tempo começou a mudar de repente;
Fatídico soprava o vento fortemente.
Tremendo, o órfão entrou no barraco de zinco;
Viu as horas passar: duas, três, quatro, cinco...
E ele, que lá vivia apenas por favor,
Não tinha pai nem mãe, ele não tinha amor...

Deitou-se; adormeceu, sonhou com o paraíso
- Edênico jardim – onde ele viu, iriso,
O sol resplandecer numa rosa vermelha
- Sua rosa vermelha! – e ante ela se ajoelha...

Nisto, estranho rumor, como um forte trovão,
Fê-lo um anjo notar, levando-o pela mão,
Para, de um lindo quadro, erguer o tênue véu:
- Ele entrava no céu... ele entrava no céu!...

Mas, na manhã seguinte, ouviu-se o comentário:
Durante o temporal, no morro proletário,
Houve um desabamento; e o pretinho – coitado! –
Ingênuo sonhador – morrera soterrado...

Sob um sol indeciso, à hora costumeira,
Regava o seu jardim a jovem jardineira.
Por um gesto instintivo, ergueu o olhar às grades:
- Vibrava no éter frio as ondas das saudades –
Não viu, como esperava, o rosto do pretinho:
- Não voltaria mais? Seguira outro caminho?!...
E, nessa confusão de um vago sentimento,
Sentiu no coração fundo arrependimento
De não ter satisfeito o anseio do menino...
Foi quando alguém lhe trouxe a notícia:
- O destino
Tinha roubado a vida ao pequenino triste!...

Ela não pôde mais; ela não mais resiste,
Prostrando-se a chorar...
E, logo, decidida,
Tirou de seu jardim, não só a flor querida,
Mas todas; e as levou com carinho e cuidado
Pra com elas cobrir o corpo inanimado
Do pretinho infeliz...
                                    E ele, que não tivera
Na existência um lençol, ganhou da primavera
Um manto todo em flor, a envolver-lhe, afinal,
Com carinho e perfume, o corpo angelical...

                                  ***

No contraste da vida infausta ou abastada,
Nós somos muita vez como o órfão e a galã,
Negando do consolo uma rosa encarnada,
Para as faltas de amor chorarmos amanhã...

E ao peso acusador de líricas saudades,
Vamos levar depois às mortas ilusões
Todo o rubro rosal das oportunidades,
Que deixamos passar sem úteis decisões...

Que possamos abrir as grades do egoísmo
E oferecer a quem suplica afeto e paz
A rubra flor da fé do eterno cristianismo,
Que na alma, a rescender, não murcha nunca mais!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Gangorra - Gióia Júnior




 
 
Quando eu desço, você sobe,
quando eu subo, você desce...
Lá fora dança a gangorra,
desde que o dia amanhece...
 
Desce e sobe, sobe e desce
num compasso sempre igual:
No centro, um ponto de apoio
prende a tábua horizontal!
 
Há borrões de sol vermelho
na loira manhã sem par,
e a gangorra não descansa,
sobe e desce sem parar...
 
A gangorra é como a vida,
nos movimentos que tece;
quando eu desço, você sobe,
quando eu subo, você desce...
 
Você, que ficou no alto,
não deve de mim sorrir;
você terá que descer,
quando eu tiver que subir!

Vamos Escrever Poesias?

“Vamos Escrever Poesias? 
                                                                                      É bem legal!

"A poesia sensibiliza qualquer ser humano. É a fala da alma, do sentimento. E precisa ser cultivada.” Afonso Romano de Sant’Anna
Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.
Cora Coralina